(parte 1)
Chegado o fim de semana, sua família decidi viajar, ir ao litoral, lugar onde Carolina tinha repugna, detestava a sensação da areia em seus pés. Arrumando suas malas, seus olhos entregavam a raiva que sentia por estar indo contra sua vontade. Sua mãe a apresava. Corriam, pois à tarde o transito era caótico naquela região. Jogou suas malas dentro do carro e se sentou. Deram partida. Carolina estava quieta, sua mãe estranhou, porém não disse nada, afinal a menina não queria ir.
Chegando a praia, sua mãe e seu pai estavam eufóricos, queriam ir logo ao mar. Deixaram suas malas no apartamento e Carolina resolveu ficar por lá. Ao ficar sozinha, ligou seu rádio, o som estava extremamente alto, estava incomodada com aquele lugar e a única coisa que a deixava melhor, era a música. Sentou-se e pegou a agenda, que era uma espécie de diário, onde NINGUÉM podia nem se quer tocar. Colocava ali seus sentimentos mais profundos, suas ideias, vontades, seus desenhos e textos... Era algo que a permitia ser quem realmente queria.
Sua família havia feito dela uma marionete, esperando ser o centro das atenções pela filha exemplar que tinha e pela vida feliz que levava. Mas aquele teatro não duraria muito.
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